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Operação Caravaggio da Polícia Civil prende 20 suspeitos de assaltos a clientes de bancos

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Secretário de segurança e delegados reunidos na coletiva de imprensa. - Foto: Polícia Civil RS

Agentes do Departamento de Polícia de Investigações Criminais (Deic), prenderam, por volta das 6 horas da manhã, desta quinta-feira (18/09), 21 integrantes de quadrilha especializada em roubos na saída de bancos. Foram cumpridos 23 mandados de prisão, busca e apreensão nos municípios de Eldorado do Sul, Esteio, Canoas e Porto Alegre e apreendidos, 11 veículos, dez motocicletas, 50 celulares, 30 capacetes, cinco armas de diferentes calibres, giro-flash, flagrande quantidade de projetis cal. 12 e 38 , material para recarga de estojos e diversos objetos. A quadrilha realizou cerca de 40 roubos e deixou um prejuízo de 600 mil reais. Os assaltantes utilizavam motos para praticar os crimes. Devido a esta característica, a operação foi denominada de Caravaggio, que é a Santa protetora dos motociclistas. Segundo o delegado de polícia, titular da Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos (DRR) Juliano Ferreira, o grupo estava agindo desde 2000. As investigações, que duraram cinco meses, iniciaram no dia 23 de abril, deste ano, a partir de uma tentativa de roubo de malote, em um banco no bairro Moinhos de Vento. Eles agiam sempre da mesma maneira: um dos assaltantes, que ficava na fila do caixa, alertava pelo celular companheiros que estavam do lado de fora do banco sobre clientes que faziam saques mais elevados, sempre acima de R$ 5 mil reais. O grupo escolhia o melhor momento para atacar, às vezes, a poucos metros da agência. Durante o período de investigação, a Polícia pôde arrecadar provas suficientes de que os bens adquiridos pelos indiciados haviam sido comprados com dinheiro dos crimes cometidos. Será solicitado o confisco dos bens à Justiça, para que as vítimas possam ser ressarcidas. O diretor do DEIC, delegado Ranolfo Vieira Júnior, falou que o êxito da operação se deu pela ferramenta importantíssima utilizada pela Policia Civil “a interceptação telefônica”, que infelizmente, está por terminar. Disse ainda, que todas as ligações foram realizadas com autorização judicial. Nas prisões, não houve nenhum disparo de arma de fogo, isto mostra o preparo e a técnica dos policiais civis. Na coletiva, estiveram presentes o Secretário de Segurança, Edison Goularte, o subchefe de polícia, delegado Francisco José Salatino Tubelo, que salientaram a importância do trabalho realizado pelos agentes, principalmente as prisões ocorridas hoje. Participaram da ação, cerca de 150 policiais. Além do Deic, o Departamento de Polícia Metropolitana (DPM) também apoiou a Operação Caravaggio. Assessoria de Imprensa

Polícia Civil RS