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Polícia Civil deflagra Operação Mercador em Bagé e região

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Nesta quinta-feira (02/05), a Polícia Civil, por intermédio da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Drago) de Bagé, deflagrou a Operação Mercador com o objetivo de desarticular organização criminosa atuante no comércio de drogas em Bagé e região.

Cerca de cinquenta policiais cumpriram as ordens judiciais, resultando na prisão de seis pessoas. Foram apreendidas três pistolas calibre 9mm com numeração raspada, uma espingarda calibre .12, munições, 940g de cocaína, que renderia mais de R$ 94 mil, 1,2 kg de crack, que renderia mais de R$ 120 mil, 500g de maconha, balanças de precisão, oito drones avaliados em aproximadamente R$ 300 mil, cerca de R$ 100 mil em espécie, além de telefones celulares.

A ação foi em conjunto com o Setor de Inteligência e Força Tática da Brigada Militar, com apoio do efetivo da Operação Protetor de Fronteiras e Divisas, bem como de agentes da 9ª Delegacia de Polícia Regional de Bagé, Delegacia de Polícia Especializadas na Repressão aos Crimes Rurais e de Abigeato (Decrab), 1ª DP, 2ª DP e Deam do município, além da DP de Candiota.

Segundo o Delegado Guilherme Nunes, titular da Draco de Bagé, as investigações iniciaram-se há aproximadamente seis meses, quando os policiais buscavam fechar um laboratório de refino de cocaína existente na cidade. Naquela ocasião, ainda no mês de novembro de 2023, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, mas o laboratório havia sido removido de lugar poucos dias antes do cumprimento das ordens judiciais.

No andamentos das investigações, houve nova investida policial em busca do laboratório, ocorrida em 20 de março. Na ocasião, foram presas cinco pessoas e apreendidas drogas, telefones celulares que seriam arremessados para o interior do sistema prisional, além de uma prensa utilizada para o manejo de cocaína.

Com o aprofundamento das investigações, foi representado ao Poder Judiciário pela expedição de 11  mandados de busca e apreensão, assim como representado pelo bloqueio de contas bancárias de três investigados e sua prisão preventiva.

Um dos investigados, professor universitário, seria responsável por atuar no conserto de drones, utilizando seus conhecimentos para dar manutenção em nos equipamentos usados pelo grupo criminoso para arremessar drogas e celulares para o interior do Presídio de Alta Segurança de Charqueadas.

A ação resultou em mais uma importante investida contra os criminosos da região, representando prejuízo considerável. O inquérito policial deverá ser concluído no prazo legal e remetido ao Poder Judiciário.

Polícia Civil RS