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Delegado de Polícia e escrivão são afastados e comissário é preso na Operação Flagrare

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Feitos Especiais (DFE) da Corregedoria Geral da Polícia (Cogepol), deflagrou na tarde desta quarta-feira (31) a Operação Flagrare na repressão a ilícitos praticados por policiais civis. Foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, dois mandados de suspensão do exercício da função pública e um mandado de prisão preventiva, em Porto Alegre e Canoas. Um comissário de polícia foi preso preventivamente.

De acordo com o delegado Marcos Meirelles, a ação policial é decorrente de investigações criminais que apuram o envolvimento em condutas ilícitas de policiais civis que trabalhavam na Delegacia de Pronto Atendimento de Canoas. “Os elementos de prova revelaram cobranças de valores, estipulados pela equipe plantonista a título de fiança, de suspeitos e/ou conduzidos e em desfavor dos quais, em regra, sequer fora lavrado auto de prisão em flagrante”, explicou o delegado.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Canoas e Porto Alegre. “Um delegado e um escrivão de polícia foram afastados da função e um comissário foi preso preventivamente”, concluiu Meirelles. A operação foi batizada de ‘flagrare’, em latim, significa arder, ação ainda quente, que deu origem à palavra flagrante.

Larissa M.

Polícia Civil RS