A 2 DPRM, 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana realizou mais uma ação da Operação Arca, ação policial permanente de repressão aos crimes de maus-tratos aos animais. A operação está implementada nos municípios de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, Eldorado do Sul, Guaíba e Nova Santa Rita. Na ação desta terça-feira (14) foi cumprida uma ordem judicial no município de Canoas.

Em uma residência no Bairro Mathias Velho em Canoas foram apreendidos, aproximadamente 32 pássaros de espécies diversas, 31 pássaros silvestres nativos do Brasil e 1 passado nativo da fauna Argentina, comercializados entre 500 e 1000 reais e dependendo do canto, quando adultos, podem chegar a cinco mil reais. A investigação demonstrou que as condições estavam em desacordo com o estabelecido para manter esses animais em cativeiro. Além disso, a denúncia trazida informava que as pessoas que ali habitavam, mantinham aves em grande quantidade.

Os pássaros foram recolhidos para o IBAMA. São das seguintes espécies:

8 canários da terra
1 trinca ferro
4 cardeais
2 azulão
2 coleirinha
3 ticotico
1 tiziu
1 ticotico rei
7 bico de lata
2 coleiro do brejo

As suspeitas recaem de que estes pássaros seriam comercializados. Uma pessoa foi identificada como sendo responsável por manter os animais em cativeiro irá responder sobre as ações com base na lei de crime ambiental. O acusado tem antecedentes por receptação e crimes contra a fauna (2014, por caça de pássaros nas margens do Jacuí, onde utilizava inclusive aparelho sonoro com gravação de canto para atrair os animais) . Na ação de hoje foram encontradas diversas armadilhas inclusive prontas para a captura, elas ficavam dispostas junto do cativeiro dos pássaros, atraindo outras aves.

O Delegado Thiago Lacerda afirma que “a 4 DP mantém cartório específico para essas demandas.” O Diretor Regional, Delegado Mario Souza, afirma que a Operação será permanente e integrada.”E que a “Polícia Civil tem na 4ª DP de Canoas uma força tarefa dedicada a esses tipo de crimes, estando a disposição para denúncias.” Por fim, o Delegado Souza, destacou que “os animas segundo a verificação preliminar dos agentes públicos, estavam aparentemente com necessidades que não estariam sendo atendidas.”