Megaoperação Codesul II encerra ações contra o crime organizado
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Nesta última sexta-feira (05/12), a Megaoperação Codesul II, integrada pelas forças de segurança dos estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina, chegou ao fim. A ação, iniciada na terça-feira (02/12), teve como objetivo principal intensificar o combate ao crime organizado e garantir a segurança nas fronteiras e divisas estaduais durante o período que antecede o Natal. A Operação Codesul II mobilizou policiais civis e militares, além de um amplo aparato logístico.
Ao todo, foram apreendidas 33 armas de fogo, 95 celulares, 1734 munições, 35,21 quilos de cocaína, 2,7 quilos de pasta-base, 26 quilos de haxixe, 102,15 quilos de maconha, 24 quilos de skunk, 21,45 quilos de crack e 110 maços de cigarro.
No total, 1782 boletins de ocorrência foram registrados, dentre eles, 65 autos de prisão em flagrante (APF). Durante o período da ofensiva, foram cumpridos 184 mandados de busca e apreensão, 144 mandados de prisão, além da apreensão de 05 adolescentes. Quinze veículos foram apreendidos administrativamente e 113 foram fiscalizados. Em relação aos procedimentos policiais, foram concluídos 383 inquéritos policiais e instaurados 844.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul participou com um efetivo de 545 agentes e 191 viaturas, que atuaram na Capital, Região Metropolitava e em 21 regiões do interior gaúcho. A ação, também contou com a atuação de 4 cães farejadores e 11 drones.
A ofensiva visou criar uma faixa de proteção contra crimes interestaduais, transfronteiriços e transnacionais, que tendem a aumentar nesta época do ano. O foco principal foi o combate a ilícitos como tráfico de drogas e armas, contrabando e outros crimes que impactam diretamente a segurança pública e as atividades de fim de ano.
A mobilização buscou intensificar o enfrentamento ao crime organizado, reforçando a segurança em pontos estratégicos do Estado.
Além das delegacias regionais, a Operação Codesul II no RS contou com a participação especializada do Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic), do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) e do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM). O aparato logístico da Polícia Civil Gaúcha incluiu ainda o uso de drones e cães farejadores, ferramentas essenciais no rastreamento e apreensão de ilícitos.













