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Operação Onzenário combate crime de extorsão decorrente de dívidas com agiotas

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Operação Onzenário combate crime de extorsão decorrente de dívidas com agiotas

A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (1ªDR/Deic), na manhã desta sexta-feira (05/04), deflagrou a Operação Onzenário. O objetivo é reprimir crimes de extorsão decorrente de dívidas com agiotas. Três pessoas foram presas, além de terem sido cumpridos seis mandados de busca e apreensão em Porto Alegre e Cachoeirinha.

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Operação Onzenário

Em de outubro 2023, chegou ao conhecimento da Polícia Civil, por intermédio de diversas ocorrências policiais, que ao menos quatro pessoas passaram a ser vítimas de extorsão, em virtude de dívidas contraídas com agiotas, principalmente, na região de Alvorada. Em princípio, um valor global de R$ 72.500,00 era cobrado por diversos criminosos e incompatível com o valor emprestado.

As vítimas passaram a receber contatos de extorsão, via ligações telefônicas e mensagens de texto e de vídeo, por meio de aplicativos de mensagens, além da criação de perfis falsos em redes sociais. Nas mensagens, destaca-se o conhecimento dos criminosos sobre a rotina das vítimas, locais de moradia e veículos que possuíam. Tudo isso, utilizado pelos extorsionários em tom ameaçador, de morte e agressões diversas. Nesse contexto, houve ainda, a invasão de um salão de beleza em Alvorada, pertencente a uma das vítimas de extorsão, onde objetos foram subtraídos.

Agravando ainda mais a situação, houve a necessidade de que as vítimas deixassem seus locais de moradia, pois sofriam ameaças de invasão a qualquer momento. Para tanto, contaram com apoio da Polícia Civil para a retirada de objetos pessoais e bens de valor.

Um dos alvos da operação, em data recente, teria sido flagrado na companhia de outros indivíduos, fazendo a escolta armada de um notório líder de organização criminosa, enquanto o mesmo era submetido a procedimentos médicos em um hospital particular da capital gaúcha.

Conforme a investigação, não se descarta a vinculação de organizações criminosas na prática da usura-agiotagem, motivo pelo qual as investigações seguem por parte da 1ªDR/Deic.

Polícia Civil RS