Polícia Civil apreende 29 quilos de maconha e arma de fogo em Nova Santa Rita
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A Polícia Civil do Rio Grande do Sul, por meio da 1ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico (DIN), do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (DENARC), em ação desencadeada no final de semana e finalizada domingo (16), na localidade Balsa do Carioca, em Nova Santa Rita, prendeu um homem e apreendeu drogas e arma.
Segundo o delegado Guilherme Dill, a ação policial ocorreu em investigação de tráfico de drogas e organização criminosa em desfavor de facção criminosa com sede no vale dos sinos. Trata-se da segunda ação que tem foco nesse grupo criminoso, havendo continuidade na investigação.
Na primeira, ocorrida em 7 de abril, a investigação logrou êxito em descobrir um traficante de cocaína, que foi preso em abordagem com 8kg de cocaína pura, um veículo e duas armas de fogo. A ação ocorreu nas imediações do zoológico de Sapucaia do Sul.
A investigação aponta que o indivíduo é responsável por intermediar as vendas entre traficantes, buscando drogas no esconderijo e negociando com traficantes locais, que davam o destino final. As armas eram utilizadas para “segurança pessoal” dos traficantes.
Na continuidade da ação, resultando em diligências neste final de semana e se encerrando na madrugada de domingo, os policiais civis prosseguiram na linha de investigação e encontraram um esconderijo com mais drogas e armas também nas proximidades do zoológico de Sapucaia do Sul, mas dessa vez em Nova Santa Rita.
Precisando utilizar uma balsa para chegar na localidade, os policiais se dedicaram intensamente na diligência. Na ação, um homem foi preso e foram apreendidos 29 kg de maconha e uma arma de fogo. O local era afastado do centro urbano, o que não despertava a atenção de moradores locais. Um homem responsável por “cuidar” o esconderijo de ilícitos foi preso na ação.
As duas ações estão na linha do que a Polícia Civil pretende, que é a descapitalização do crime organizado e efetuar grandes apreensões, inclusive retirando armas de fogo de circulação.
Ainda conforme o delegado, o fato demonstra como as facções criminosas estão atuando, dividindo seus materiais ilícitos em diversos lugares para evitar grandes perdas durante ações policiais. Além disso, utilizam pessoas sem antecedentes criminais para cadastro de armas de fogo e compra de munições.