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Polícia Civil conclui inquérito sobre desabamento de deque na Ilha das Flores, na Capital

Três pessoas foram indiciadas por homicídio doloso, e duas pessoas indiciadas por homicídio culposo

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Del. Laura Lopes (a partir da esq.), Del. Adriana Regina da Costa, Subchefe Fábio Motta Lopes e Del. Ajaribe Rocha Pinto - Foto: Polícia Civil - Divulgação

Na manhã desta segunda-feira (13), no auditório do Palácio da Polícia, em Porto Alegre, ocorreu coletiva de imprensa sobre a conclusão do inquérito policial que apurou as responsabilidades no caso envolvendo a morte de uma jovem de 26 anos após o desabamento de um deque durante uma festa, na Ilha das Flores, na Capital, ocorrido em julho desse ano.

Participaram da coletiva o Subchefe da Polícia Civil, Delegado Fábio Motta Lopes; a Diretora do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), Delegada Adriana Regina da Costa; o Diretor da Delegacia de Polícia Regional de Porto Alegre (DPRPA), Delegado Ajaribe Rocha Pinto; e a titular da 4ª Delegacia de Polícia e responsável pela investigação, Delegada Laura Lopes.

O inquérito foi remetido à Justiça na última sexta-feira (10). Além de uma vítima fatal, 15 pessoas restaram lesionadas no incidente, sendo que duas destas ainda aguardam laudo complementar de possível lesão grave. Das 15 vítimas, apenas três representaram criminalmente.

Após a realização de 47 depoimentos, perícias e análise documental, concluiu-se pelo indiciamento da proprietária do imóvel, do gerente do imóvel e de seu locatário pelos crimes de homicídio doloso e lesões corporais, ambos na modalidade dolo eventual. Também foram indiciados o organizador da festa e um bombeiro civil por homicídio e lesões culposas.

Ainda, entre as cerca de 80 pessoas que estariam participando do evento, 38 foram identificadas e indiciadas com base no art. 268 do Código Penal, por descumprimento das medidas sanitárias preventivas do vírus da Covid-19.

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