Polícia Civil e Brigada Militar prendem homem por homicídio qualificado e estupro de vulnerável
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A Polícia Civil, por meio da Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, juntamente com a Brigada Militar, prendeu em flagrante um homem por homicídio duplamente qualificado e estupro de vulnerável.
Na noite da última segunda-feira (05/02), por volta das 21 horas, os policiais receberam a informação de que uma criança do sexo feminino tinha entrado no Hospital da Restinga com diversas lesões, vindo a óbito. As equipes se deslocaram ao local e colheram o depoimento de sete pessoas, obtendo prontuários e exames médicos da vítima.
Com o resultado, descobriram que a vítima ficou sob a responsabilidade, na parte da tarde, de um indivíduo de 22 anos, namorado da mãe da menina há aproximadamente seis meses, enquanto ela trabalhava. Conforme testemunhas, esse teria dito que a criança havia se engasgado quando tomava leite, razão pela qual a cuidadora da criança, quando chegou ao local em que essa estava, levou-a ao hospital.
Ao chegar no hospital, verificou-se que a menina tinha lesões compatíveis com agressão e abusos sexuais, descartando-se a hipótese aventada pelo suspeito. Como consequência, o suspeito foi preso em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado e estupro de vulnerável. Representou-se, ainda, por sua prisão preventiva.
Durante coletiva de imprensa, o Secretário de Segurança Pública do RS, Sandro Caron, enfatizou que crimes graves no Estado não ficarão impunes: “Acontecendo fatos dessa gravidade, a resposta do Estado vai ser extremamente rápida e firme, para ficar mais uma vez o recado de que aqui não vai haver impunidade. As polícias estão fazendo o seu trabalho”, destacou.
Em sua manifestação, o Chefe de Polícia, Delegado Fernando Antônio Sodré de Oliveira salientou a importância dos profissionais de saúde chamarem a polícia em caso de dúvidas: “O Hospital da Restinga imediatamente informou a Brigada Militar e a Polícia Civil. Nesse caso, a dúvida foi realmente relevante e, na dúvida, chamem a polícia. Chegando lá, ficou comprovado que havia um fato criminoso envolvendo essa criança”, concluiu.
Também participaram da coletiva de imprensa o Subchefe da Polícia Civil, Delegado Heraldo Guerreiro; o Comandante do 9º BPM, Tenente-Coronel Fábio Schmitt; o Diretor do DPGV, Delegado Christian Nedel; o Diretor da Divisão de Homicídios da Capital/DHPP, Delegado Thiago Lacerda.
As investigações prosseguirão no Departamento Estadual de Proteção aos Grupos Vulneráveis (DPGV), a fim de verificar se há outros responsáveis pelos crimes descritos ou por outras condutas delitivas.