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Polícia Civil prende 40 pessoas e desarticula quadrilha de assalto a banco em Operação Fire

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Material apreendido durante a Operação - Foto: Polícia Civil RS

A Operação Fire, desencadeada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC) na madrugada desta sexta-feira (09/07) resultou na prisão de 40 pessoas em três Estados. O resultado foi divulgado em entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira na sede do Departamento em Porto Alegre, pelos delegados Ranolfo Vieira Júnior, diretor do DEIC, e Juliano Ferreira, da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos (DR/DEIC). O Chefe de Polícia, delegado Álvaro Steigleder Chaves, presente na coletiva, reconheceu o excelente trabalho que a equipe vem desenvolvendo, falando também em nome do Secretário de Segurança Pública. Somente no Rio Grande do Sul, foram 32 indivíduos, detidos por integrar quadrilha que atacou dezenas de agências bancárias no RS e SC. Os outros presos foram capturados em Santa Catarina e Rio de Janeiro. Segundo o delegado Juliano Ferreira, da 1ª DR, a Operação Fire foi deflagrada após sete meses de investigação policial. Foram cumpridos 44 mandados de prisão temporária e 56 mandados de busca e apreensão em mais de 50 locais diferentes em Porto Alegre, Região Metropolitana e interior do Estado, com especial atenção à área de fronteira, origem de armas para a quadrilha. A ação policial também foi desenvolvida em Santa Catarina e no Rio de Janeiro. Trabalharam na Operação Fire 350 policiais gaúchos em 80 viaturas, com apoio das Polícias de Santa Catarina e do Rio de Janeiro. De acordo com o delegado Ranolfo Vieira Júnior, diretor do DEIC, a ação contou ainda com a participação de 40 alunos delegados, proporcionando um treinamento prático para os futuros delegados que estarão se formando em outubro deste ano. Para o delegado Juliano, cerca de 40 ações criminosas foram desencadeadas por esta quadrilha, umas das mais especializadas e organizadas do Estado. O delegado acredita que o prejuízo total dos bancos chega próximo de R$ 5.000.000,00. Dos 40 presos – com idade média entre 25 e 30 anos – cerca de dez são mulheres. Dentre os presos, alguns dos líderes do grupo, além de um policial militar, responsável pelas informações de segurança, e um chaveiro, de 32 anos, que dava apoio na abertura das agências. Eles serão encaminhados ao Presídio Central e à Penitenciária Feminina Madre Pelletier. Dos 44 mandados de prisão, 40 foram cumpridos. As investigações prosseguem com o objetivo de prender o restante da quadrilha. Com o grupo a Polícia apreendeu seis veículos de luxo, como Ford Fusion e Mercedes Classe A, no RS e outros quatro em SC, além de equipamentos utilizados nos arrombamentos. Dentre os equipamentos foram apreendidos três maçaricos, máscaras químicas, botijão de gás, coletes à prova de balas, alicates, lonas, três pistolas 9mm, uma pistola .40, uma pistola calibre 45, além de farta munição. O delegado Juliano salienta que o bando estava investindo em equipamentos caros, como por exemplo, uma furadeira eletrostática, encontrada com os indivíduos, avaliada em cerca de dez mil reais. Durante a coletiva os delegados apresentaram à imprensa gravações de áudio que foram interceptadas, onde os indivíduos negociavam a compra de armamento pesado e material para utilização de explosivos. Em outras conversas por celulares, os integrantes da quadrilha marcavam os próximos ataques e falavam da aproximação de viaturas no momento em que arrombavam algum banco. Também foram apresentadas imagens de câmeras de vídeo dos bancos, mostrando como a quadrilha agia dentro das agências, especialmente no momento em que acionavam os maçaricos. Divisão de Comunicação Social - Asssessoria de Imprensa

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