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Polícia Civil prende três suspeitos de falso sequestro

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A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Polícia de Repressão a Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais, em investigação ininterruptas desde o dia 10 de maio, prendeu três suspeitos envolvidos em falso sequestro, nas cidades de Porto Alegre e Canoas.

Chegou ao conhecimento da equipe de investigação da 1ª DR que a vítima colombiana teria sido arrebatada, ao sair do CFC de Canoas, no dia 10 de maio de 2025, e estaria sendo mantida em cativeiro pelos sequestradores. Estes, por sua vez, estavam cobrando a transferência de valores do chefe da vítima para libertação de seu funcionário, também colombiano.

Segundo a Delegada Isadora Galian, com base em elementos informativos coletados e, em razão das permanentes ameaças de morte à vítima, as equipes de investigação, com auxílio das análises do serviço de inteligência da delegacia especializada, conseguiram identificar que as extorsões partiam do aparelho celular do próprio sequestrado. “Dessa forma, foi possível identificar uma primeira suspeita do crime, a qual receberia os valores do resgate, que foi presa em flagrante, ainda no sábado, na cidade de Canoas”, explicou a Delegada Isadora.

Na sequência, foi possível identificar mais dois indivíduos envolvidos na empreitada criminosa, bem como os veículos por eles utilizados. No domingo pela manhã, em diligências de campo, os policiais civis conseguiram localizar um dos veículos envolvidos. Ao abordá-lo, foi possível confirmar o envolvimento de um dos suspeitos já identificados, bem como a existência da comunhão de desígnios entre o suspeito e a "ora vítima", forjando um falso sequestro para extorquir seu empregador e outros amigos.

Ambos, suspeito e "vítima" foram presos em flagrante e conduzidos à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA/Deic) para os procedimentos de praxe.

Ainda conforme a Delegada Isadora, as ações foram resultados de um trabalho de investigação criminal qualificada e inteligência policial, alinhando estratégias organizadas para identificar, localizar e prender os autores, bem como conseguir a libertação da suposta vítima mantida em cativeiro há mais de 36 horas. “As investigações permanecem em andamento, no intuito de robustecer as provas até aqui já elencadas, bem como identificar e prender os demais autores dessa empreitada criminosa”, destacou.

Polícia Civil RS