Polícia Civil realiza coletiva de imprensa sobre morte de adolescente, em Porto Alegre
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Na manhã desta sexta-feira (12/04), o Subchefe de Polícia, Delegado Heraldo Chaves Guerreiro, juntamente com o Delegado Rafael Soccol Sobreiro, da Corregedoria-Geral da PCRS, e o Delegado Cleber dos Santos Lima, Diretor da Delegacia de Polícia Regional de Porto Alegre (DPRPA), participou de coletiva de imprensa sobre o caso da morte de adolescente ocorrida em março, em Porto Alegre.
NOTA OFICIAL
Na quinta-feira, 28/03/24, por volta das 21h50min, ocorreu o homicídio de um adolescente nas proximidades do nº 10.600 da Av. Ipiranga.
Foi instaurado Inquérito Policial pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para a apuração do fato. Contudo, em 01/04/2024, à tarde, o DHPP comunicou à Corregedoria-Geral de Polícia (COGEPOL) sobre o suposto envolvimento de policial(is) civil(is) na autoria do crime. A Corregedoria acompanhou a tomada de depoimentos naquele Departamento e, ato contínuo, avocou o procedimento policial.
A fim de elucidar o crime, foram realizadas, até o momento, inúmeras diligências pela COGEPOL. Foram tomados depoimentos, coletadas imagens de câmeras públicas e privadas, bem como analisado o local do fato e requisitadas perícias, além de outros atos já formalizados.
O autor do disparo, que pode ter vitimado o adolescente, já foi identificado e interrogado, havendo indicativo de autoria. Porém, ressalta-se que ainda é necessária a realização de outras providências que não dependem da Polícia Civil, como perícias. Outras diligências ainda estão em andamento.
Por ora, a investigação está em sigilo e não é possível fornecer informações sobre conteúdo das diligências realizadas e nem antecipar conclusões. Somente ao final da investigação policial, reunidos todos os elementos informativos, é possível chegar a uma conclusão. A investigação criminal não se presta apenas a apurar quem praticou o fato, mas também o local, os motivos e as circunstâncias do crime.
Estima-se que o prazo para conclusão do inquérito seja de 60 dias, mas não é peremptório, uma vez que há eventos que não dependem exclusivamente da Polícia.
Findada a apuração do ilícito, inicia-se o procedimento administrativo.
A Polícia Civil está comprometida na elucidação dos fatos, com lisura e celeridade processual, através dos devidos trâmites legais e mantém seu compromisso de servir e proteger a sociedade gaúcha com ética e seriedade.