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Polícia Civil soluciona crime de professor em Frederico Westphalen

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O delegado titular da Delegacia de Polícia de Frederico Westphalen, Alicildo José dos Passos, encaminhou ao Poder Judiciário na última segunda-feira (22/11), o Inquérito Policial referente à morte do professor Adílson Cupchinski, ocorrida na noite do dia 05/03 deste ano. O Inquérito concluiu que uma mulher de 29 anos e um homem de 48 anos seriam, respectivamente, mandante e autor material do crime. Segundo a investigação, a mandante teria encomendado o crime por motivos passionais e seria responsável por fornecer a arma do crime, dar carona e mostrar a foto da vítima para o executor. No crime, segundo a Polícia, o autor teria entrado na casa arrombando a porta dos fundos e surpreendido a vítima enquanto ela dormia, efetuando um único disparo no peito dela. Um travesseiro foi colocado em frente da arma, para abafar o ruído do disparo. A vítima teve os pés e mãos amarrados, e a boca amordaçada. O autor do crime levou consigo um notebook, certa quantia em dinheiro e deixou a carteira da vítima aberta em cima do sofá da sala. O inquérito aponta que se tratou de uma tentativa do suspeito de simular um latrocínio. A mulher foi indiciada por homicídio duplamente qualificado e o autor por homicídio duplamente qualificado e furto qualificado. Segundo o delegado Alicildo, o indiciado era detento do regime semi-aberto do presídio local e teria se beneficiado de uma saída temporária para praticar o crime. Em decorrência da investigação, que durou oito meses, quatro pessoas foram presas por tráfico de drogas, uma pessoa foi indiciada por posse de entorpecente, outras quatro foram indiciadas por posse irregular de arma de fogo. No total, foram apreendidos dois quilos de maconha, pequena quantidade de crack e seis armas (três revólveres e três espingardas), porém, nenhuma delas teria sido utilizada no crime. Foi flagrado ainda um detento utilizando telefone celular dentro do presídio local. Mais de trinta pessoas foram ouvidas no inquérito policial. O delegado esclarece que o professor não possuía antecedentes policiais e não estava ligado a nenhum dos crimes. Os dois indiciados tiveram a prisão preventiva solicitada à justiça. Imprensa - DCS/PC

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