Decretada a prisão de casal suspeito de homicídio e ocultação de cadáver em Santa Cruz do Sul
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Delegado que investiga o caso, concede entrevista neste momento a fim de esclarecer os fatos.
O delegado de Polícia Miguel Mendes Ribeiro Neto, titular da 2ª Delegacia de Polícia de Santa Cruz do Sul, investiga uma ocorrência de homicídio e ocultação de cadáver no município. Um casal suspeito pela prática do crime está sendo procurado. A polícia representou pela prisão de ambos e o Poder Judiciário já decretou preventiva dos acusados. Conforme o delegado, a investigação iniciou com o desaparecimento de Anderson Daylon Lima Von Borowski, 27 anos, que possui antecedentes por Furto, Porte Ilegal de Arma, Tráfico e Roubos diversos. De acordo com a polícia, na última vez que a vítima foi vista entrando numa residência no bairro Faxinal, uma testemunha que a acompanhava ouviu tiros, mas com medo fugiu do local. A testemunha então avisou parentes de Anderson que procuraram a polícia. Nesse meio tempo, a polícia se dirigiu em direção a casa em que a vítima teria entrado e se deparou com o imóvel incendiado. O delegado decidiu solicitar o isolamento do local e acionamento do IGP para exames periciais, no qual se constatou na residência tentativa de limpeza com produtos diversos e água (o que, associado à tentativa de incêndio ao local, tempestivamente interrompida pelos Bombeiros), indicou a busca por destruição de provas.
A polícia identificou os proprietários da residência e de posse da informação de que antes da chegada ao local o veículo VW/Gol do casal proprietário já havia sido retirado do imóvel. O delegado disse que no decorrer da investigação o veículo foi localizado numa propriedade rural do interior de Santa Cruz do Sul, já sem os bancos e tapetes, os quais foram apreendidos parte numa oficina mecânica e parte em uma estofaria do centro da cidade. O delegado relata que foram efetuadas buscas com auxílio do GBS/Bombeiros (cão farejador) ao cadáver do desaparecido, mas que até agora não foi encontrado. Exames periciais de identificação de materiais genéticos nos objetos apreendidos (veículo, estofamentos e tapetes deste, e no local do fato) foram realizados. A polícia recebeu a conclusão do Laudo Pericial/IGP (Seção de DNA) da confirmação de que o sangue encontrado em um fecho metálico localizado na garagem da residência dos suspeitos é efetivamente do desaparecido. A partir disso, a polícia passou a considerar o caso como homicídio e ocultação de cadáver tendo representado pela decretação da Prisão Preventiva dos suspeitos, iniciativa chancelada pelo MP que expediu os mandados pelo PJ, o que corroborou com as conclusões policiais.
Eugênio