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Operação Infância Protegida – Fase III coíbe pornografia infantojuvenil na internet

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Polícia Civil
Polícia Civil
Por Polícia Civil

Nos dias 16 e 17 de junho de 2020, a Polícia Civil, por meio da Delegacia para Criança e o Adolescente Vítimas de Delito de Porto Alegre/DPCAVD, com o apoio do Instituto Geral de Perícias, Divisão de Perícias Digitais, deflagrou a Operação Infância Protegida – Fase III que buscou coibir a pornografia infantojuvenil na internet.

Sob a coordenação da delegada Sabrina Doris Teixeira, os agentes policiais cumpriram onze mandados de busca e apreensão em Porto Alegre. No dia 16, três homens foram presos em flagrante por armazenamento de material com conteúdo pornográfico infantojuvenil. Foram apreendidos computadores, celulares, notebooks, pen drives, CDs e demais equipamentos eletrônicos.

Dentre as prisões do dia 16, foram presos dois indivíduos que trabalhavam como porteiro, um deles de 63 anos que trabalhava no Centro Histórico de Porto Alegre e outro de 59 anos que trabalhava no bairro Cristal. Também foi preso um policial militar da reserva, de 60 anos. “Todos foram autuados pelo crime de armazenamento de material pornográfico infantojuvenil”, relatou a delegada Sabrina. Já no dia 17, cinco pessoas foram presas em flagrante. Um deles foi autuado por disponibilizar o material pornográfico.

Peritos da equipe de Informática Forense do Departamento de Criminalística acompanharam as buscas para auxiliar na obtenção de arquivos existentes nos dispositivos eletrônicos e realizaram perícias preliminares no local, possibilitando as prisões em flagrante. As ações foram realizadas com prévia autorização judicial.

Ainda segundo a delegada Sabrina, ações como as realizadas são necessárias para coibir a pornografia infantojuvenil pela internet, pois cada fotografia, imagem ou vídeo contendo cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, expressa o cometimento de um crime. A delegada também ressalta que a internet passa a falsa sensação de anonimato, mas que as atividades criminosas cometidas no âmbito virtual têm sido rigorosamente investigadas pela Polícia Civil.

Jorge Felipe
Taís Haussen

Polícia Civil RS