O crime teria sido ocasionado por uma tentativa frustrada de roubar as armas que o Coronel colecionava em sua residência

Deflagrada na manhã desta terça-feira (18/12) a Operação Mosaico, em Porto Alegre. A ação - que contou com cerca de 100 policiais civis, seis oficiais da Brigada Militar (BM), 12 praças da BM e Corregedoria da BM - teve por objetivo prender os suspeitos da morte do Coronel do Exército reformado Júlio Miguel Molina Dias. A operação, coordenada pelo delegado Luis Fernando Oliveira, da 20ª Delegacia de Polícia (DP), cumpriu 14 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão.

Foram presos quatro suspeitos, entre eles dois policiais militares, e uma mulher. Também foram apreendidas três armas, sendo uma da BM, celulares, computadores e munição. Na residência do policial militar preso, na Vila Nova, em Porto Alegre, foram apreendidas uma jaqueta e uma touca ninja, reconhecidas em um assalto à farmácia, ocorrido este ano.

O coronel reformado, de 78 anos, foi morto por volta das 21h, no início de novembro, em frente a casa onde morava no Bairro Chácara das Pedras, na Zona Norte de Porto Alegre. Ele fez parte, na década de 1980, do Destacamento de Operações Internas (DOI) do Rio de Janeiro.

Os presos e o material apreendido foram encaminhados a 20ª DP. Segundo o delegado Luís Fernando Oliveira, o Coronel teria sido morto por uma tentativa frustrada de roubar as armas que ele colecionava em sua residência. Este e outros detalhes da Operação Mosaico foram apresentados em coletiva de imprensa, às 9 horas, no Auditório Cícero do Amaral Vianna, no 1º Andar do Palácio da Polícia, na Av. João Pessoa, 2050.

Fonte: 20ª Delegacia de Polícia
Cecy Quadros Raicik
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