A Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Investigações do Narcotráfico do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (1ªDIN/Denarc), na manhã desta sexta-feira (22), deflagrou a Operação Terminalia. O objetivo da operação, que aconteceu em bairros do extremo sul de Porto Alegre, é desarticular grupo criminoso responsável por tele-entrega de drogas e comércio de armas de fogo. Até o momento, quatro pessoas foram presas. Drogas e celulares também foram apreendidos.

Foram cumpridas 18 ordens judiciais, sendo quatro ordens de prisão temporária, 11 mandados de busca e apreensão domiciliar e três bloqueios de contas bancárias. As ordens judiciais são cumpridas na zona sul da capital, nos bairros Lageado, Lami, Restinga, Espírito Santo, Campo Novo e Aberta dos Morros. Os policiais também cumpriram mandado de busca e apreensão e prisão de apenado recolhido junto à Penitenciária Modulada Estadual de Charqueadas (PMEC).

Conforme o Delegado Guilherme Dill, as apurações iniciaram em outubro de 2022, quando os policiais civis da 1ªDIN/Denarc prenderam dois homens em flagrante por tráfico de drogas no bairro Lami. Desta prisão e do material coletado, verificou-se um sistema de tele-entrega de entorpecentes que utilizava um bar como ponto de partida para a venda dos ilícitos, além de outras biqueiras localizadas nos bairros junto ao extremo sul da cidade, que chegavam a movimentar quase R$ 100mil em um mês.

Além disso, apurou-se a participação de indivíduos, alguns recolhidos no sistema prisional, que vendiam armas e munições para fortalecer a associação criminosa, além de que a liderança do grupo se encontrava presa, de onde negociava a entrega dos ilícitos e coordenava os valores devidos e recebidos. “A investigação está em estágio avançado, de modo que as medidas cautelares são necessárias para a conclusão do inquérito policial e demonstração de vínculos entre os indivíduos. A operação policial é o momento de concentração de recursos e de meios para atingir as finalidades dessa fase da investigação, que é coletar a materialidade delitiva e encontrar os investigados que possuem ordem de prisão em seu desfavor”, explica Dill.

A ofensiva tem o apoio da Divisão de Operações Aéreas da Coordenadoria de Recursos Especiais, com o emprego do helicóptero da Polícia Civil.

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