A Polícia Civil foi contemplada em duas categorias do Prêmio de Reconhecimento Funcional 2025. Promovido pela Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (SPGG), o Prêmio tem por objetivo valorizar servidores e equipes que fazem a diferença na administração pública estadual. O Programa Libertar da Polícia Civil foi premiado na categoria Destaques em Inovação – Ideias que Transformam, e o escrivão Álvaro Saraiva Damiani, da Delegacia de Polícia de Proteção ao Idoso (DPPI/Dicoi/DPGV), na categoria Destaques Funcionais – Atitudes que Inspiram. A cerimônia ocorreu nesta quarta-feira (29/10) no Palácio Piratini.

Neste ano, o Prêmio contou com duas categorias oficiais. O primeiro é Destaques Funcionais – atitudes que inspiram, que tem como objetivo prestar uma homenagem aos três servidores mais votados de cada secretaria/órgão por conduta ética e espírito colaborativo. Participaram servidores da administração direta e indireta. A segunda categoria é Destaques em Inovação – ideias que transformam, que reconhece case de sucesso por equipe a um projeto inovador que traga soluções e resultados relevantes para a gestão e o serviço público. A iniciativa integra a programação da Semana do Servidor, e tem como objetivo valorizar servidores e equipes que fazem a diferença na administração pública estadual.

Programa Libertar

O Libertar é um programa institucional que tem como objetivo a prevenção e repressão de crimes sexuais contra crianças e adolescentes. Criado em 2023, integra a Divisão de Prevenção, Mediação, Justiça Restaurativa e Direitos Humanos (DPMJRDH) do Gabinete de Relações Institucionais e Comunicação Social (Grics) da Polícia Civil.

A dinâmica do trabalho consiste em uma palestra preventiva com duração de 45 minutos efetuada por um policial civil em escolas (públicas e privadas) para crianças e adolescentes acima de 10 anos de idade, ocasião em que são informadas as técnicas mais modernas de atuação de criminosos virtuais e reais, municiando-as com o conhecimento necessário para sua proteção.

Depois, a instituição de ensino fornece uma sala privativa, que garanta o sigilo das vítimas e as deixem à vontade para conversar com policial de forma individual. A vítima se sente fortalecida, e ali revela as agruras que vem passando. É neste momento que muitos alunos acabam por revelar espontaneamente os crimes sexuais que estão sofrendo, ou já sofreram.

Caso o jovem esteja em risco imediato, já são tomadas providências emergenciais, como encaminhamentos médicos e periciais, conforme o caso; nas demais situações, é feito o registro de ocorrência para instauração de Inquérito Policial.