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Polícia Civil prende a 13ª pessoa envolvida na tortura e execução de um homem no bairro Bom Jesus em Porto Alegre

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Por Polícia Civil

Nesta segunda-feira (25), a Polícia Civil prendeu mais duas pessoas por envolvimento na tortura e morte de um homem no bairro Bom Jesus em Porto Alegre. Os mandados de prisão preventiva são oriundos da Operação Matriarcado, deflagrada no último domingo (17), quando foram presas 10 pessoas e cumpridos 35 mandados de busca e apreensão. Com essas duas últimas prisões, 13 pessoas já foram detidas.

Segundo o delegado Guilherme Gerhardt, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Pessoas Desaparecidas (DPHPP), a investigação identificou 23 membros do grupo criminoso responsável pela tortura e execução do indivíduo, que teria sido integrante desse mesmo grupo, mas que após suspeita de haver violentado a própria filha, foi torturado e executado pelo grupo.

"Durante as diligências, foram identificados 22 adultos e um adolescente responsáveis por formarem um tribunal do crime, e posteriormente julgar, torturar e o executar a vítima, a luz do dia e à vista de todos. Havia crianças nas proximidades, famílias e crianças, e os criminosos executaram o indivíduo ali na frente de todos. O crime ocorreu de forma muito cruel, após espancarem o indivíduo até acreditarem que ele estava morto, o deixaram em via pública. Como ele ainda estava vivo, eles retornaram ao local, prepararam uma estrutura conhecida como micro-ondas, em que a vítima é colocada dentro de pneus, os quais são incendiados e atearam fogo, carbonizando a vítima”, explicou o delegado

Todos os adultos estão sendo indiciados pela prática dos crimes de organização criminosa, tortura, homicídio triplamente qualificado e corrupção de menores. 

A operação contou com a participação de mais de 230 policiais, 65 viaturas, apoio aéreo do helicóptero da Polícia Civil e apoio terrestre pelas equipes da Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE). Foram apreendidas roupas utilizadas pelos criminosos no dia da execução e munição, entre outros objetos.

Michel Fontana

Polícia Civil RS