A Polícia Civil deflagrou nesta sexta-feira (05) a Operação Porto Bello, através da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de São Leopoldo. A ação atua na investigação a respeito de esquema de transporte de passageiros utilizado para o crime organizado, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Os mandados foram cumpridos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina.  

Após recebimento de diversas informações a respeito de esquema envolvendo diversos indivíduos conhecidos pelo envolvimento no crime organizado, dentre os quais pessoas com vasto histórico policial, a Draco de São Leopoldo instaurou diversos procedimentos investigatórios, dentre eles, o presente inquérito policial para apurar tráfico de drogas e organização criminosa, baseado em empresa de turismo/transportes. 

Durante o trabalho, descobriu-se que o mesmo esquema investigado também realizava manobras para burlar a fiscalização da Secretaria da Receita Federal (fiscalização aduaneira), de modo que empresas do ramo de telefones celulares, especializados em marcas como Apple e Xiaomi, de Novo Hamburgo e São Leopoldo, também são alvos de busca e apreensão. 

O principal investigado é um indivíduo, de 50 anos, com antecedentes por extorsão mediante sequestro, corrupção ativa, formação de quadrilha, receptação, estelionato, posse ilegal de armas de fogo de calibre restrito e furto qualificado. 

A operação cumpriu, ao todo, 17 ordens judiciais de busca e apreensão nas cidades de Novo Hamburgo, São Leopoldo, Campo Bom, Araricá, Sapiranga, Sapucaia do Sul e Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul, e Capivari de Baixo, Palhoça e São José, em Santa Catarina.  

Também foram deferidos bloqueios financeiros no total aproximado de R$ 20,7 milhões. Foram presas na operação duas pessoas, sendo uma por tráfico de drogas e outra por posse ilegal de arma de fogo de calibre restrito.