Operação Esquadro combate homicídios em Canoas e Novo Hamburgo
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A Polícia Civil, na manhã desta quarta-feira (10/09), por meio da Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, coordenada pela Delegada Graziela Zinelli, deflagrou a Operação Esquadro, voltada ao combate a homicídios ocorridos em 17/06/2025 e 18/07/2025, no município de Canoas.
Durante a ação, foram cumpridas 10 ordens judiciais em Canoas e Novo Hamburgo, com o apoio da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e da Brigada Militar, por meio do 15ª Batalhão de Polícia Militar. Três pessoas foram presas.
A operação busca robustecer os cadernos probatórios relativos a dois inquéritos policiais que apuram a morte de dois homens, ocorridas em 17/06/2025, no bairro Fátima, e em 18/07/2025, no bairro Rio Branco, em Canoas. As vítimas, ambas do sexo masculino, possuíam antecedentes por tráfico de drogas, delitos de trânsito, ameaça, desobediência e posse ilegal de arma de fogo foram executadas em contexto de desacertos dentro de um mesmo grupo criminoso.
O segundo homicídio ocorreu ao meio-dia, quando a vítima dirigia seu carro e foi atingida por disparos de calibres 5.56 e 7.62, perdendo o controle do veículo e colidindo contra um ônibus. Os atiradores, que utilizavam um automóvel de luxo, interceptaram a via, desceram do veículo e efetuaram novos disparos contra a vítima, fugindo em seguida. Essa execução foi um revide do mesmo grupo criminoso contra um integrante que teria facilitado a morte do primeiro homem.
Ressalta-se que ambos os crimes foram praticados no contexto do tráfico de drogas e têm como vítimas e suspeitos membros de uma mesma organização criminosa, mas praticados por dissidências dentro do grupo.
De acordo com a Delegada de Polícia Graziela Zinelli, as ações desencadeadas na presente operação são amparadas no Protocolo das 7 Medidas de Enfrentamento aos Crimes de Homicídio e objetivam dissuadir a reiteração criminosa.
Conforme o Diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Delegado de Polícia Mário Souza, “os executores, mandantes e, principalmente, os líderes que estiverem envolvidos nas mortes serão investigados e responsabilizados, conforme a dissuasão focada e o Protocolo das 7 Medidas contra os Homicídios.”