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Operação Indignus combate o crime de lavagem de dinheiro em Porto Alegre e na Região Metropolitana

Publicação:

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Operação Indignus.

A Polícia Civil, na manhã da última quinta-feira (30/10), por meio da Delegacia de Repressão à Lavagem de Dinheiro de Organizações Criminosas (DRLD/Deic), vinculada à Divisão de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco/Deic), deflagrou a Operação Indignus. O objetivo é apurar a prática do crime de lavagem de dinheiro, tendo como infração penal antecedente o crime de furto qualificado mediante abuso de confiança.

Durante a ação, foram cumpridas quatro ordens judiciais: três mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, situadas em Porto Alegre e em Novo Hamburgo, e um mandado de busca e apreensão relacionado a um veículo adquirido por um dos alvos.

Foram apreendidos diversos documentos de interesse das investigações, aparelhos celulares, computadores e um automóvel. Dois bens imóveis foram indisponibilizados por ordem judicial, em atendimento à representação policial.

Segundo o Delegado de Polícia Max Otto Ritter,
titular da DRLD/Deic, as investigações foram desencadeadas a partir de notitia criminis encaminhada pelas vítimas, advogados associados na Capital, apontando suposto desvio de valores de contas bancárias de renomado escritório de advocacia. A conduta ilícita teria sido praticada por casal de advogados ex-funcionários que, aproveitando-se da função exclusiva de controle de movimentações bancárias do escritório, teriam causado um prejuízo de aproximadamente R$ 760 mil (setecentos e sessenta mil reais), em valores nominais (sem correção monetária).

As ações delituosas consistiram em efetuar transferências bancárias de recursos do escritório diretamente para contas bancárias dos alvos e de seus familiares. O principal investigado, ainda, operava mediante emissão de boletos, em que figurava de forma velada como beneficiário, realizando o pagamento por meio da conta e dos valores de propriedade das vítimas.

Com o proveito dos desvios, o casal manteve um padrão de gastos incompatível com os rendimentos que possuía e adquiriu diversos bens, os quais são objeto de medidas judiciais de indisponibilidade, visando à recomposição patrimonial das vítimas e à interrupção da circulação dos ativos ilícitos.

A partir das ações desencadeadas nesta manhã, serão realizados os interrogatórios dos alvos e a análise dos objetos apreendidos, a fim de se corroborar a materialidade delitiva e os indícios de autoria dos integrantes da associação criminosa investigada.

Disque-Denúncia: 0800 510 2828
WhatsApp e Telegram (51) 9 8418 7814

Polícia Civil RS