Polícia Civil deflagra operação no combate à circulação bebidas alcoólicas adulteradas
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A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Delegacia de Polícia de Proteção aos Direitos do Consumidor, Saúde Pública e da Propriedade Intelectual, Imaterial e Afins (DECON), deflagrou nesse sábado, 04/10/25, a Operação DOSE LETAL, com o objetivo de identificar, apreender e retirar de circulação bebidas alcoólicas adulteradas (possível uso de metanol, substância altamente tóxica e potencialmente fatal mesmo em pequenas quantidades).
A ação buscou a preservação da saúde pública, realizando fiscalizações em locais de distribuição de bebidas alcoólicas com foco em bebidas sem procedência, preços incompatíveis com o mercado e suspeita de falsificação de rótulos e lacres.
Durante as diligências, 135 bebidas foram apreendidas, além de cigarros eletrônicos.
Em caso de suspeita, não consuma o produto e comunique imediatamente às autoridades.
“O uso de metanol em bebidas é uma prática criminosa e representa um risco real à vida. Nosso papel é garantir que o consumidor tenha segurança no que consome e que os responsáveis sejam responsabilizados com o rigor da lei”, destaca a delegada Milena Simioli, titular da DECON/DEIC.
A Operação DOSE LETAL tem caráter permanente, com ações intensificadas em razão dos casos relatados no Brasil. Além de repressiva, tem caráter preventivo e educativo, orientando comerciantes e a população sobre os riscos do consumo de bebidas de origem duvidosa e incentivando a denúncia de práticas suspeitas.
A população pode colaborar com as investigações por meio dos canais de denúncia da Polícia Civil, do PROCON e da Vigilância Sanitária. Todas as informações são tratadas de forma sigilosa.
ORIENTAÇÕES À POPULAÇÃO
• Compre bebidas apenas de fontes confiáveis e estabelecimentos regulares.
• Verifique lacres, rótulos, selos fiscais e notas fiscais.
• Desconfie de preço muito abaixo do mercado ou bebidas com rótulos irregulares.
• Em caso de suspeita, não consuma o produto e comunique imediatamente às autoridades.
Denúncias: 0800 510 28 28